quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Há volta

Cidade de ritmo de fim.
Gritos, discos, latidos, freadas, buzinhas, sirenes, espamentos.
Escapa ventos negros, pretos, cinzentos...
Um cinza colorido por papeis de bala.
Onde o tom é único
Objeto vira cor.
Lugar onde tudo é demais,
Fico parado.
Assim me sinto vivo.
Com a inércia saio da massa.
Destaco.
Louco, doente, insano, chocado, perdido, assustado
Ao susto,
Pessoas vivem.
Fico parado, porque uma formiga
É ser vivo.
Formigueiro é coisa.

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